sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Algodão colorido do Sertão será vendido em Munique


O algodão colorido cultivado por agricultores, no Alto Sertão da Paraíba, agora chega como artigo de luxo do outro lado do mundo. Depois de vestir modelos num evento de negócios paralelo à Fashion Rio, no mês passado, no Rio de Janeiro, as roupas feitas com o algodão orgânico naturalmente tingido chegam a Munique, na Alemanha.

A Natural Fashion, cooperativa paraibana que subsidia o produto ecológico, fechou parceria com um lojista do aeroporto de Munique, a Biofach, e passará a vender seus produtos para as pessoas que circulam pelo equipamento, na Alemanha.

A cooperativa participou da Biofach Nuremberg no estande do Projeto Organics Brasil, oportunidade em que mostrou seus produtos para um público de 43 mil profissionais do segmento de orgânicos. O aeroporto de Munique tem movimento de 45 milhões de pessoas por ano.

A empresa já exporta para 11 países, como explica Maysa Gadelha, diretora da cooperativa. “A Biofach é a oportunidade de encontrar compradores de todos os países e, nesse ano, fizemos bons contatos com lojistas coreanos e dos países do leste europeu. Turquia e Japão estão muito interessados nos produtos de algodão naturalmente tingidos. O negócio mais imediato foi a parceria com uma loja do aeroporto de Munique, um dos pontos de conexão de diversos destinos europeus e asiáticos”, comemora a empresária.

A Natural Fashion participa do Projeto Organics Brasil, uma ação de fomento à exportação de produtos orgânicos que conta com 72 empresas e tem apoio da Apex-Brasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos.

No caso específico do algodão colorido da Paraíba, a produção se concentra nos municípios de São José de Piranhas, Monte Horebe, Bonito de Santa Fé e Cachoeira dos Índios.

O polo desse consórcio se concentra no município de São José de Piranhas, lá toda a safra desses quatro municípios é beneficiada em máquinas pertencentes à Associação de Desenvolvimento Comunitário do sítio Lagoa de Dentro e depois transportada até COOPNATURAL em campina Grande.

Fonte da matéria: http://alosertao.com.br
Veja também a reportagem da tv Cabo Branco: http://bomdia.cabobranco.tv.br/

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Vencedores Nacionais do MPE Brasil serão conhecidos em março


17.02.2011

Brasília - Para reconhecer bons conceitos e práticas eficientes de gestão, o Sebrae promove no dia 22 de março a festa de entrega do MPE Brasil – Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas. Um total de 129 vencedores estaduais se reunirão em Brasília em cerimônia no Centro de Convenções Brasil 21. Na ocasião, serão anunciados os ganhadores escolhidos pela banca examinadora. Além do troféu, em data posterior os premiados terão oportunidade de visitar instalações de grandes empresas brasileiras e conhecer experiências de empreendedores de sucesso.

A responsável pelo projeto no Sebrae, Maria Del Carmen Stepanenko, destaca a importância das visitas técnicas dos premiados a empreendimentos como Natura e Gerdau. “A missão nacional é muito importante. Existe a troca de boas práticas e eles podem ouvir dicas de soluções aplicadas nessas empresas”, assinala

Nove vencedores das edições estaduais ganharão o prêmio nacional em oito categorias (Agronegócio, Comércio, Indústria, Serviços de Educação, Serviços de Saúde, Serviços de Tecnologia da Informação, Serviços de Turismo e Serviços em Geral) e uma categoria especial (Destaque de Boas Práticas de Responsabilidade Social). Esta última considera a atuação para preservar o meio ambiente e estimular o desenvolvimento da comunidade em que os negócios se inserem.

Disseminação de conceitos

As ganhadoras no MPE Brasil são micro e pequenas empresas que promovem o aumento da qualidade, da produtividade e da competitividade pela disseminação de conceitos e práticas. Além do direito de usar o selo do prêmio pelo período de um ano, recebem avaliação sobre a forma de gerir o negócio e uma capacitação referente à estratégia empresarial.

A iniciativa é promovida desde 2004 por uma parceria entre Sebrae, Grupo Gerdau, Movimento Brasil Competitivo (MBC) e Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). Mais de 300 mil empresas competiram nestes sete anos, sendo 99,2 mil somente em 2010. Todos os inscritos recebem dicas de como melhorar sua gestão. Ao avaliar os pontos fortes e fracos do seu negócio, o empreendedor obtém orientações sobre como aprimorar a administração em cada item analisado. Já os finalistas ganham tratamento personalizado com visita e relatório analítico das práticas adotadas.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Coopnatural: Compromisso com o meio ambiente garante exportação para 11 países




Trabalhar o cooperativismo com competência e inovação do produto aliado à Certificação Orgânica. Essa é a receita de sucesso da Coopnatural, cooperativa de Campina Grande que trabalha a Moda Ecológica produzindo peças de algodão colorido orgânico. No mercado há sete anos a Coopnatural é pioneira no trabalho com algodão orgânico na Paraíba.

A idéia de montar uma cooperativa que trabalhasse o algodão ecologicamente correto surgiu a partir da visita de um grupo de empresários e profissionais ligados a indústria têxtil a Feira Nacional da Indústria Têxtil. Eles buscavam algo inovador na área então procuraram a Embrapa e foram apresentados ao algodão colorido, que fez um enorme sucesso na feira.

A Coopnatural surgiu em 2003, a princípio como um consórcio exportador, um ano depois se tornou uma cooperativa. Trabalhando desde o plantio do algodão colorido até a produção dos fios que formarão as peças, a cooperativa produz vestuário masculino, feminino, infantil, acessórios, brinquedos, bolsas, calçados além de brindes coorporativos. Todas as peças possuem design próprio e seguem tendências de mercado. O acabamento primoroso e com alta qualidade chama a atenção dos consumidores.

A cooperativa possui uma produção mensal de cerca de 6.000 peças e trabalha com 29 cooperados, 12 colaboradores e ainda mais de 800 pessoas envolvidas direta e indiretamente. Os produtos já são comercializados em 20 estados brasileiros e participaram de eventos como o Fashion Rio e Encontro da Moda.

As peças produzidas ganharam o mundo e hoje estão presentes em países como Estados Unidos, Canadá, França, Inglaterra, Espanha, Portugal, Itália, Alemanha, Dinamarca, Austrália, Japão e Coréia do Sul.

Sustentabilidade – O algodão convencional é altamente poluidor, já o orgânico não agride o meio ambiente pois não são utilizados agrotóxicos durante o seu cultivo, além disso, ele já nasce colorido não sendo utilizado nem uma espécie de tingimento. Todos os retalhos de tecidos que seriam descartados na natureza, são transformados em bichinhos e bonecas.

“Nós usamos e difundimos o algodão orgânico, pelos benefícios que ele oferece ao planeta, também valorizamos o artesanato local, transformando o nosso produto final em algo antenado com as inovações globais, mas ligado ás origens”, afirma Maysa Gadelha, presidente da Coopnatural.

Fonte: Ascom - Sebrae/PB

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Avaliadores Voluntários estão sendo capacitados em São Paulo para etapa nacional do MPE Brasil




Nos dias 07 e 08/02 (ontem e hoje) avaliadores voluntários do Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas de todo o Brasil, estão participando de uma capacitação para atuar nas visitas as empresas classificadas para etapa nacional do Prêmio.




No total 66 avaliadores que participaram da etapa estadual, foram selecionados pela Fundação Nacional da Qualidade para atuar nessa nova etapa.
Em breve as empresas selecionadas, serão contatadas para realização das visitas de validação e assim prosseguir até a etapa final, de onde sairão as vencedoras nacionais de cada categoria contemplada pelo MPE Brasil.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Empresas usuárias do MEG têm melhor desempenho financeiro



A fim de mensurar o desempenho financeiro das empresas que utilizam o Modelo de Excelência em Gestão (MEG), a Serasa Experian realizou uma pesquisa, a pedido da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), para comparar os resultados das organizações que adotam o MEG com os índices da média do conjunto das organizações de seus respectivos setores. O estudo revelou que quem utiliza o Modelo têm um desempenho superior em termos de faturamento, lucro, receita e endividamento inferior às concorrentes. Os setores de maior destaque foram Indústria, Comércio e Serviço, respectivamente.

O estudo, realizado a cada dois anos, foi elaborado a partir dos demonstrativos financeiros de uma amostra de 179 empresas usuárias do MEG, que foram comparados com os indicadores econômico-financeiros das demais organizações pertencentes aos seus segmentos de atuação num período entre 2000 e 2009.
No setor industrial, o índice de maior destaque em 2009 entre as usuárias do MEG foi a margem Ebtida (lucro da empresa, desconsiderando juros, impostos, depreciação e amortização) sobre o faturamento líquido: aproximadamente 20%, enquanto o das demais ficou em 14,6%.

Os dados da indústria também são superiores em relação à margem de lucro ajustada. Apesar da brusca queda da curva no setor Indústria em 2008, reflexo de perdas com derivativos e desvalorização cambial, a evolução do índice das indústrias que usam o MEG alcançou 19,6% em 2009, frente à aproximadamente 12% da média no setor.

Já em relação ao setor do Comércio, o estudo mostrou que as organizações que se orientam pelo Modelo contraíram, em 2009, menos dívidas do que as demais empresas do setor. As usuárias do MEG contabilizaram um endividamento total de 70%, contra 186% das outras, e endividamento bancário de 5%, ante 78% da média do setor.

Além dos setores industrial e comercial, a pesquisa apontou benefícios do uso do MEG também no setor de Serviço, no qual os números que mais chamaram atenção foram os de faturamento. As empresas que adotam o Modelo obtiveram, em 2009, uma evolução de 32,7% em seu faturamento, enquanto o setor em geral variou 25,3%.

Para o diretor-executivo da FNQ, Ricardo Corrêa, os índices apresentados na pesquisa evidenciam a importância da busca pela excelência. “O estudo mostra que o uso do MEG como referência para autoavaliação, definição de planos de melhoria e implantação de um programa de excelência da gestão gera resultados concretos para a empresa”, conclui.

Fonte: FNQ