segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A partir de hoje, postaremos o perfil das vencedoras e finalistas. Iniciaremos pelo Colégio Líder vencedor da categoria Educação e Resp. Social




Colégio Líder busca crescer sem perder contato com pais e alunos
Vencedor do MPE Brasil na Paraíba, empresa desenvolve também projeto social


Da experiência com a realização de duas colônias de férias realizadas na década de 90 nasceu o Colégio Líder. As crianças que participaram destes encontros foram convidadas a formar as primeiras turmas, dando início as séries iniciais. A cada ano crescia o número de crianças matriculadas fazendo surgir novas turmas. Agora com 20 anos de empresa, filiado a rede educativa ‘Pueri Domus’, o colégio tem uma história de crescimento associada a uma preocupação permanente com a qualidade.

“Em todos esses anos de trabalho fomos crescendo gradualmente e hoje somos destaque no setor da educação na capital. O Líder se preocupa em crescer, mas sem abandonar a proximidade com pais e alunos. Acreditamos que esse é nosso maior diferencial”, destacou o diretor e empresário, José Kherler.

Vencedores do Prêmio MPE Brasil 2010, na Paraíba, na categoria Serviços em Educação, o colégio Líder também recebeu o destaque ‘Responsabilidade Social’. Através do projeto ‘Amor em Ação’ há seis anos alunos, ex-alunos, professores e pais atuam auxiliando a Pastoral da Criança dentro da comunidade Padre Hildo Bandeira, em João Pessoa. Durante todo o ano são desenvolvidas diversas ações para angariar roupas, brinquedos e alimentos.

“Dessas ações a mais importante é que nossos alunos, gente de classe média e com boa qualidade de vida, podem vivenciar outras realidades. Eles são o futuro do nosso país, os futuros gestores, empresários, e conhecendo o outro lado da moeda poderão ser pessoas mais justas e comprometidas com a sociedade”, acredita Kherler.

Fonte: Ascom -SEBRAE/PB

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

PRÊMIO MPE BRASIL RECONHECE FINALISTAS E VENCEDORES





Colégio Líder e Farmácia Dilecta vencem Prêmio MPE na Paraíba
Empresas foram consideradas como modelos de gestão Estadual e agora concorrem ao reconhecimento nacional


Conhecido nacionalmente por destacar micro e pequenas empresas que possuem boas práticas de gestão, o ‘Prêmio MPE Brasil’ revelou na noite desta quarta-feira, dia 01, em evento na Usina da Energisa, em João Pessoa, o nome das duas empresas vencedoras de 2010 na Paraíba. A farmácia de manipulação Dilecta e o Colégio Líder concorreram com mais 700 empresas de todo o Estado e foram os grandes vencedores desta oitava edição do prêmio.

Do total de inscritas, chegaram à finalíssima, na noite de ontem, nove empresas, mas apenas duas delas foram vencedoras em suas categorias. O Colégio Líder, vencedor do Prêmio pela segunda vez, foi destaque na categoria Serviços na temática ‘Educação’ e levou também o destaque ‘Boas Práticas em Responsabilidade Social’, inclusive sendo a primeira empresa a ser premiada nesta categoria do prêmio. Já a Farmácia Dilecta venceu a categoria ‘Comércio’, uma das mais concorridas.

As outras concorrentes que chegaram até a final foram as empresas Coopnatural, de Campina Grande; Fazenda Mimoso, do município de Paulista; JKZ Alimentos, de Cabedelo; Macário Injetados e Embalagens, da cidade de Catolé do Rocha; e MMartan, Realiza Empreendimentos Imobiliários e World Games Informática, todas de João Pessoa.

Em 2010 foram 735 empresas inscritas na premiação, que é realizada pelo Sistema Sebrae em parceria com a Fundação Nacional de Qualidade (FNQ), Gerdau e Movimento Brasil Competitivo. Houve um aumento de mais de 100% de participação das empresas paraibanas comparado ao ano anterior.

“Com as mudanças no mundo novos desafios são postos. O Brasil vem crescendo, nosso Estado também e dentro do cotidiano das micro e pequenas empresas esses impactos são sentidos . A preocupação com a qualidade deve ser chave para os pequenos negócios”, declarou Júlio Rafael, superintendente do Sebrae Paraíba.

Mais da metade das inscritas são da capital (38%) e de Campina Grande (34%). De acordo com a gestora do Prêmio no Estado, Cláudia Pereira, houve uma participação mais intensa dos municípios do interior, o que enriqueceu o processo de avaliação.

Entre as categorias, a mais concorrida este ano foi ‘Comércio’ concentrando 49% dos inscritos. ‘Agronegócio’ foi a segunda mais disputada, com 19% das empresas, seguida por ‘Serviço’ (11%) e Indústria (9%). “Enquanto nas edições anteriores era insignificativa a participação de empreendimentos rurais, nesta edição tivemos uma participação mais efetiva demonstrando a força do agronegócio no Estado”, afirmou Mário Borba, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae.

Outro destaque foram as inscrições de 66 empresas no tema de Responsabilidade Social e de outra parcela que vem participando vezes seguidas do Prêmio. “Foi muito bom ver essas empresas inscrevendo projetos de responsabilidade social, pois mostra uma preocupação com o todo. Outro dado é que o número de empresas que se recandidataram foi grande. Elas estão entendendo que isso é um processo de melhoria contínua e que através dos relatórios de avaliação do MPE algumas já implementaram as mudanças propostas”, revelou a gestora do MPE aqui na Paraíba, Cláudia Pereira.

Educação de primeira- Da experiência colônias de férias realizadas na década de 90 nasceu o Colégio Líder. As crianças que participaram destes encontros foram convidadas a formar as primeiras turmas, dando início as séries iniciais. A cada ano crescia o número de crianças matriculadas fazendo surgir novas turmas. Agora com 20 anos de empresa, filiado a rede educativa ‘Pueri Domus’, o colégio tem uma história de crescimento associada a uma preocupação permanente com a qualidade.

“Em todos esses anos de trabalho fomos crescendo gradualmente e hoje somos destaque no setor da educação na capital. O Líder se preocupa crescer em qualidade e não em tamanho”, destacou o diretor José Kherler.

Vencedores também no destaque ‘Responsabilidade Social’ o Líder desenvolve o projeto ‘Amor em Ação’ há seis anos. Dentro da comunidade Padre Hildo Bandeira os alunos atuam como voluntários auxiliando a Pastoral da Criança arrecadando roupas, brinquedos e alimentos, além de poderem vivenciar outras realidades.

Manipulando competência- Fundada há nove anos, a Farmácia Dilecta produz e comercializa medicamentos manipulados, odontológicos, veterinários, cosméticos, além de atuar na revenda de produtos industrializados. O empreendimento conta com a participação de 22 funcionários, duas unidades em João Pessoa e uma carteira de 5 mil clientes.

“Esse prêmio é o oscar para as micro e pequenas empresas. O nosso grande diferencial, dentro de um ramo altamente competitivo, vem da nossa maior força, nosso capital humano”, comentou a dona da Dilect Célia Vargas.

Fonte: Ascom SEBRAE

terça-feira, 30 de novembro de 2010

FINALISTAS E VENCEDORES DO MPE BRASIL SERÃO CONHECIDOS NESSA QUARTA-FEIRA, 01/12


Na próxima quarta-feira serão divulgadas as empresas vencedoras da edição 2010 do prêmio MPE Brasil. A cerimônia de premiação será realizada na Usina Cultural da Energisa, as 19h. Este ano 735 empresas de todo o Estado se inscreveram, um recorde que revela o aumento do interesse dos empresários em realizar uma auto-avaliação e receber como feedback um relatório detalhado de técnicos especializados sobre suas práticas de gestão. Em 2009 apenas 284 empresas haviam se inscrito. Oito empresas finalistas concorrem à premiação.

O crescimento da participação de empresas no prêmio mostra que os empreendedores paraibanos além de buscar melhorar sua gestão, estão de olho na competitividade. Para se manterem no mercado e conquistarem novos nichos os investimentos tem se voltado para os quesitos de qualidade e produtividade. Neste cenário, o Prêmio MPE Brasil tem sido uma ponte para o auto-conhecimento, graças a avaliação realizada pela comissão do prêmio, os empresários podem aplicar as mudanças sugeridas e repensar sua gestão.

Para Cláudia Pereira, gestora do MPE Brasil na Paraíba, o relatório de avaliação apresenta os pontos fortes e os que precisam de maior atenção por parte do gestor da empresa, como uma consultoria empresarial gratuita. Cláudia acrescenta ainda a relevância da maior participação das empresas do interior. “A importância de investir nesses quesitos, não deve ficar atrelada apenas às empresas de mercados maiores como Campina Grande e João Pessoa. Todo negócio deve pensar sua atuação e investir nesses quesitos para se manter no mercado e tornar-se cada vez mais competitivo”, reforça.

Diferenciais
Entre os diferenciais competitivos avaliados nas empresas, 66 delas tiveram a oportunidade de responder ao questionário que pode gerar a premiação inédita até então, que é o Destaque Responsabilidade Social, que revela as ações ou projetos desenvolvidos pela gestão que resulta em ações voltadas à preservação do meio ambiente e ao desenvolvimento da comunidade em que estão inseridas.

Fonte: Ascom - SEBRAE/PB

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O perfil da nova liderança




Trabalhar com outras culturas e em rede virtual é uma capacidade cada vez mais valorizada



Não basta ser chefe. Para as empresas, quem está no comando não deve apenas mandar, e sim saber liderar e antever os próximos passos no mundo corporativo.



Os traços que delineiam um líder, porém, mudam conforme o cenário socioeconômico. Ele pode ser mais focado em resultados em tempos de competitividade ou mais humano para enfrentar baixas em épocas de crise.



Se esse perfil muda conforme o contexto, que competências serão requeridas de quem se prepara para assumir um cargo de liderança?



A pergunta, direcionada a consultores, diretores de recursos humanos de companhias e professores, apontou cinco características essenciais: multiculturalidade, inovação, ética, capacidade de formar redes e habilidade para aconselhar.



Consultores indicam um profissional que orientará equipes com pessoas que têm objetivos maiores do que apenas manter um emprego. "Um dos papéis mais importantes é o de facilitar um ambiente em que elas encontrem propósito", pondera Carlos Magni, diretor de recursos humanos da IBM.



Para motivar, o líder precisará criar desafios, atentar para mudanças no mundo e estar antenado com o mercado para prever riscos, segundo Patrícia Molino, sócia da consultoria KPMG.



POTENCIAL À PROVA
Novas preocupações farão parte de sua agenda, como a sustentabilidade e a ética.



"Eles vão ter de viver com a consequência dos resultados entregues no ano anterior", aponta Marcio Fróes, vice-presidente de gente e gestão da Ambev.



Para identificar e desenvolver futuros diretores e presidentes entre os funcionários, as empresas vão além de avaliações e planos de desenvolvimento pessoal. A tendência é aumentar o número de testes pelos quais seus talentos devem passar.



"Têm que provar com performance que podem operacionalizar seu potencial", explica Deli Matsuo, diretor de recursos humanos para a América Latina no Google.



Confira nesta edição quais são as competências necessárias ao líder que as empresas querem em suas cadeiras nos próximos anos.

Fonte: Folha de São Paulo

quarta-feira, 3 de novembro de 2010


O que pretende a norma ISO 26000

Francesco De Cicco - Diretor Executivo do QSP, fez uma tradução e adaptação resumida da Introdução da ISO/DIS 26000, para irmos nos familiarizando com o alcance dessa nova norma internacional, que foi oficialmente lançada dia 01/11/2010.

Vamos ao texto:

Organizações de todo o mundo, assim como suas partes interessadas (stakeholders), estão se tornando cada vez mais cientes da necessidade e dos benefícios do comportamento socialmente responsável. O objetivo da responsabilidade social é contribuir para o desenvolvimento sustentável.

O desempenho de uma organização em relação à sociedade em que opera e seu impacto no meio ambiente tornou-se uma parte crítica da medição de seu desempenho global e de sua habilidade de continuar a operar eficazmente. Isto é, em parte, um reflexo do reconhecimento crescente da necessidade de assegurar ecossistemas saudáveis, igualdade social e boa governança organizacional.

Organizações estão sujeitas ao exame mais minucioso de seus vários stakeholders, incluindo clientes e consumidores, trabalhadores e seus sindicatos, membros, a comunidade, organizações não governamentais, estudantes, financiadores, doadores, acionistas, companhias e outros.

A percepção e a realidade do desempenho da responsabilidade social de uma organização pode influenciar entre outras coisas:

- a vantagem competitiva;
- sua reputação;
- sua habilidade de atrair e reter trabalhadores e membros, consumidores, clientes e usuários;
- a manutenção da moral, do comprometimento e da produtividade dos empregados;
- a visão dos investidores, dos doadores, dos patrocinadores e da comunidade financeira; e
- seu relacionamento com companhias, governos, a mídia, os fornecedores, os pares, os clientes e a comunidade em que opera.

A ISO 26000 fornece diretrizes sobre os princípios subjacentes de responsabilidade social, os temas centrais e as questões (issues) relacionadas à responsabilidade social, e sobre as maneiras de integrar o comportamento socialmente responsável às estratégias, aos sistemas, às práticas
e aos processos existentes na organização. A norma enfatiza a importância dos resultados e das melhorias no desempenho da responsabilidade social.

A ISO 26000 destina-se a todos os tipos de organização, nos setores privado, público e sem fins lucrativos, tanto de grande como de pequeno porte, e operando tanto em países desenvolvidos como em países em desenvolvimento.

Fonte: www.iso26000qsp.org

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

ÉTICA E DINÂMICAS CORPORATIVAS


Para muitas organizações, o Código de Ética é a solução para o alinhamento moral da empresa e para os problemas morais de seus funcionários. Preserva os valores e a integridade da companhia. É tido como correto e indiscutível, a priori.

Porém, nossa bagagem intelectual sobre ética, bem como nossa experiência de mais de cinco anos em consultoria e assessoria em empresas, revela que tudo isso não passa crenças comumente aceitas. Os códigos não são feitos de forma apropriada, não são moralmente virtuosos e seus efeitos são mínimos. Geralmente são soluções caras e ineficientes.

Os valores éticos não são entidades únicas, universais, mas sim múltiplas e particulares. Existe, portanto, dentro da multiplicidade de possibilidades do pensamento ético, uma luta pela definição daquela que é mais legítima. Porém, as estruturas sociais já ensinam as pessoas, desde pequenas, quais os valores que devemos respeitar. Antes do Código de Ética, os funcionários da empresa já possuíam valores morais e, como bem observou o consagrado administrador Kevan Hall, eles são tão intrínsecos e difíceis de mudar que o melhor a se fazer é discutir práticas e não valores.

Por isso, cada funcionário da empresa deve ser consultado sobre seus valores morais e suas expectativas em relação às condutas na empresa. É preciso, antes de escrever o código, avaliar quais são os valores efetivamente compartilhados pelos funcionários antes de pensar em normas, regras e orientações. Fazer um Código de Ética não é um trabalho abstrato e intelectivo. É preciso muita pesquisa e trabalho para se chegar a algo que possa funcionar.

Outro grande problema em relação ao assunto é a crença de que, depois de escrito, o código dispensa maiores reflexões sobre as condutas na organização. São necessários canais imparciais gerenciados por especialistas que possam dar conta de perguntas frequentes de funcionários sobre eventuais atitudes conflitantes com o código. Afinal, os Códigos de Ética geralmente são difíceis de serem interpretados e muitas vezes não fazem relações diretas aos problemas cotidianos. É preciso analisar cada dúvida dos funcionários segundo as orientações do código. Isso torna a relação com a ética mais simples, fácil e eficaz.

A função da ética numa empresa é outro assunto que cabe ser discutido. Geralmente, ela é vista com orientação punitiva e não de prevenção. Os canais de discussão sobre a ética possibilitam identificar possíveis conflitos e problemas antes que eles aconteçam. Propomos uma abordagem de orientação pedagógica e não tão jurídica. O contato direto com as dúvidas dos funcionários gera possibilidades para o departamento de Recursos Humanos investir de forma objetiva e econômica em ações diretas para legitimar certas condutas ou contornar ações nocivas.

Por fim, todas estas sugestões de ações se aperfeiçoam com um comitê de ética bem constituído e que se reúne com regularidade. Nele, todas as questões éticas trazidas pela empresa ou assessoria são analisadas e discutidas. Feedback que geram novas demandas mais rápidas, econômicas e eficazes.

Clóvis de Barros Filho é doutor em Direito e livre-docente de Ética da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. clovis@espacoetica.com.br

Arthur Meucci é psicanalista, mestre em Filosofia e professor de Empreendedorismo e Estratégias de Negócio da Universidade Paulista. arthur@espacoetica.com.br

Fonte: Fundação Nacional da Qualidade