quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Coopnatural: Compromisso com o meio ambiente garante exportação para 11 países




Trabalhar o cooperativismo com competência e inovação do produto aliado à Certificação Orgânica. Essa é a receita de sucesso da Coopnatural, cooperativa de Campina Grande que trabalha a Moda Ecológica produzindo peças de algodão colorido orgânico. No mercado há sete anos a Coopnatural é pioneira no trabalho com algodão orgânico na Paraíba.

A idéia de montar uma cooperativa que trabalhasse o algodão ecologicamente correto surgiu a partir da visita de um grupo de empresários e profissionais ligados a indústria têxtil a Feira Nacional da Indústria Têxtil. Eles buscavam algo inovador na área então procuraram a Embrapa e foram apresentados ao algodão colorido, que fez um enorme sucesso na feira.

A Coopnatural surgiu em 2003, a princípio como um consórcio exportador, um ano depois se tornou uma cooperativa. Trabalhando desde o plantio do algodão colorido até a produção dos fios que formarão as peças, a cooperativa produz vestuário masculino, feminino, infantil, acessórios, brinquedos, bolsas, calçados além de brindes coorporativos. Todas as peças possuem design próprio e seguem tendências de mercado. O acabamento primoroso e com alta qualidade chama a atenção dos consumidores.

A cooperativa possui uma produção mensal de cerca de 6.000 peças e trabalha com 29 cooperados, 12 colaboradores e ainda mais de 800 pessoas envolvidas direta e indiretamente. Os produtos já são comercializados em 20 estados brasileiros e participaram de eventos como o Fashion Rio e Encontro da Moda.

As peças produzidas ganharam o mundo e hoje estão presentes em países como Estados Unidos, Canadá, França, Inglaterra, Espanha, Portugal, Itália, Alemanha, Dinamarca, Austrália, Japão e Coréia do Sul.

Sustentabilidade – O algodão convencional é altamente poluidor, já o orgânico não agride o meio ambiente pois não são utilizados agrotóxicos durante o seu cultivo, além disso, ele já nasce colorido não sendo utilizado nem uma espécie de tingimento. Todos os retalhos de tecidos que seriam descartados na natureza, são transformados em bichinhos e bonecas.

“Nós usamos e difundimos o algodão orgânico, pelos benefícios que ele oferece ao planeta, também valorizamos o artesanato local, transformando o nosso produto final em algo antenado com as inovações globais, mas ligado ás origens”, afirma Maysa Gadelha, presidente da Coopnatural.

Fonte: Ascom - Sebrae/PB

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Avaliadores Voluntários estão sendo capacitados em São Paulo para etapa nacional do MPE Brasil




Nos dias 07 e 08/02 (ontem e hoje) avaliadores voluntários do Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas de todo o Brasil, estão participando de uma capacitação para atuar nas visitas as empresas classificadas para etapa nacional do Prêmio.




No total 66 avaliadores que participaram da etapa estadual, foram selecionados pela Fundação Nacional da Qualidade para atuar nessa nova etapa.
Em breve as empresas selecionadas, serão contatadas para realização das visitas de validação e assim prosseguir até a etapa final, de onde sairão as vencedoras nacionais de cada categoria contemplada pelo MPE Brasil.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Empresas usuárias do MEG têm melhor desempenho financeiro



A fim de mensurar o desempenho financeiro das empresas que utilizam o Modelo de Excelência em Gestão (MEG), a Serasa Experian realizou uma pesquisa, a pedido da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), para comparar os resultados das organizações que adotam o MEG com os índices da média do conjunto das organizações de seus respectivos setores. O estudo revelou que quem utiliza o Modelo têm um desempenho superior em termos de faturamento, lucro, receita e endividamento inferior às concorrentes. Os setores de maior destaque foram Indústria, Comércio e Serviço, respectivamente.

O estudo, realizado a cada dois anos, foi elaborado a partir dos demonstrativos financeiros de uma amostra de 179 empresas usuárias do MEG, que foram comparados com os indicadores econômico-financeiros das demais organizações pertencentes aos seus segmentos de atuação num período entre 2000 e 2009.
No setor industrial, o índice de maior destaque em 2009 entre as usuárias do MEG foi a margem Ebtida (lucro da empresa, desconsiderando juros, impostos, depreciação e amortização) sobre o faturamento líquido: aproximadamente 20%, enquanto o das demais ficou em 14,6%.

Os dados da indústria também são superiores em relação à margem de lucro ajustada. Apesar da brusca queda da curva no setor Indústria em 2008, reflexo de perdas com derivativos e desvalorização cambial, a evolução do índice das indústrias que usam o MEG alcançou 19,6% em 2009, frente à aproximadamente 12% da média no setor.

Já em relação ao setor do Comércio, o estudo mostrou que as organizações que se orientam pelo Modelo contraíram, em 2009, menos dívidas do que as demais empresas do setor. As usuárias do MEG contabilizaram um endividamento total de 70%, contra 186% das outras, e endividamento bancário de 5%, ante 78% da média do setor.

Além dos setores industrial e comercial, a pesquisa apontou benefícios do uso do MEG também no setor de Serviço, no qual os números que mais chamaram atenção foram os de faturamento. As empresas que adotam o Modelo obtiveram, em 2009, uma evolução de 32,7% em seu faturamento, enquanto o setor em geral variou 25,3%.

Para o diretor-executivo da FNQ, Ricardo Corrêa, os índices apresentados na pesquisa evidenciam a importância da busca pela excelência. “O estudo mostra que o uso do MEG como referência para autoavaliação, definição de planos de melhoria e implantação de um programa de excelência da gestão gera resultados concretos para a empresa”, conclui.

Fonte: FNQ

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Profissionalização do ambiente rural torna fazenda Mimoso um modelo de negócios




Fazenda Mimoso tem trabalho de excelência em controle higiênico e zootécnico

Com uma produção leiteira de 220 litros de leite ao dia a Fazenda Mimoso, localizada na cidade de Paulista, Sertão paraibano, foi uma das nove empresas que chegou a semifinal do Prêmio MPE Brasil 2010 na Paraíba. Com uma estrutura que prima pelo seguimento às normas higiênicas e controle zootécnico de seu rebanho o empreendimento rural foi destaque por sua eficiência.

Escoando toda a sua produção para queijarias da Região, a Fazenda Mimoso também trabalha com a venda de gado. “Vendemos os bezerros machos e ficamos com 20% das fêmeas nascidas, já que esse é o índice recomendável para mantimento de nossa cadeia produtiva”, comentou a empresária Maria de Fátima Linhares.

Participante do reconhecido Projeto de Bovinocultura, o Fazenda Eficiente, que é desenvolvido pelo Sebrae Paraíba, o negócio foi o escolhido para ser a unidade demonstrativa, ou seja, quando outros Estados, países, instituições, vem até o Estado conhecer o Projeto é na Fazenda Mimoso que podem ver todos os processos.

O controle zootécnico é feito por especialistas e consultores, e a fazenda também faz inseminação artificial para o melhoramento genético da raça criada. Maria de Fátima conta as visitas do Vaca Móvel e do Rufião, unidades móveis de controle de qualidade do leite e de melhoramento genético, que passa pela Fazenda frequentemente.

Além da empresária, a Fazenda Mimoso é tocada por seus dois filhos e apenas um vaqueiro. Toda a ordenha das vacas leiteiras é feita de forma mecânica.

Fonte: Ascom - Sebrae/PB

sábado, 22 de janeiro de 2011

Produção consciente




Empresa sertaneja concilia responsabilidade sócio-ambiental com alta produtividade


No sertão paraibano, uma empresa familiar conseguiu conciliar automação dos processos produtivos com responsabilidade sócio-ambiental. Há apenas quatro anos em plena atividade, a Macário Injetados e Embalagens Ltda (Vó Mina)., comemora a expansão da marca e se orgulha de fabricar produtos 100% recicláveis.

Com clientes espalhados pelos Estados de Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba, a indústria produz mensalmente 3.600 dúzias de vassouras, em diversos modelos, 3.500 dúzias de rodos e cerca de 18 mil quilos de macarrão para cadeiras de balanço. O mais incrível é que apesar dos números elevados, apenas 17 funcionários atuam na empresa.

"O que torna tudo isso possível é o treinamento dado aos funcionários faz com que todos saibam desenvolver qualquer atividade na empresa. Se o responsável pela fabricação do macarrão em PVC faltar, o que atua com vassouras pode substituí-lo, pois, conhecem todos os aspectos produtivos", explica Leonardo Teodoro, proprietário da empresa.

Para conquistar também esse público interno, formado pelos colaboradores, o empresário revela que mantém um pomar de cultivo orgânico no entorno da fábrica. O adubo utilizado na plantação é desenvolvido a partir de resíduos orgânicos e pó de madeira. Já o sistema de irrigação capta a água das chuvas, por meio de calhas instaladas nas extremidades do telhado da fábrica. As frutas produzidas servem para sucos e para o consumo dos funcionários na hora do lanche servido pela empresa diariamente.

Outro diferencial consiste na gestão participativa, Leonardo afirma que "todas as ações são tomadas em conjunto com os funcionários". Essa medida facilita na tomada de decisões e melhorias nos processos produtivos. Alie-se a isso o layout funcional aplicado no setor da produção e foco na busca pela qualidade.

Sustentabilidade - Mesmo para quem produz vassouras, o trabalho de "varrer" os resíduos de uma indústria e o lixo gerado pelos processos de produção não é fácil. Entretanto, para Leonardo Teodoro, mesmo com toda dificuldade a Macário conseguiu tornar o sonho possível.

Todos os anos a empresa deixa de jogar no meio ambiente mais de oito mil quilos de resíduos, por meio de um forte trabalho de reciclagem. Além dos seus resíduos plásticos, a indústria Macário recicla de outras empresas da região. O pó de madeira e resíduos orgâncios são trasnformados em adubo orgânico e os papelões são enviados a outra empresa recicladora. Ou seja, 90% de tudo que é feito na empresa é também reciclado e reutilizádo de forma sustentável.

Fonte: Ascom- Sebrae/PB

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

PERFIL DA JKZ ALIMENTOS - “Pretendemos levar o Açaíto a no mínimo 10 das 14 cidades que sediarão os jogos da Copa do Mundo de 2014”




Quem vê nas prateleiras dos 600 pontos de venda, entre padarias, lanchonetes, mercadinhos e hiper mercados, o “Açaíto” e a “Granola da Boa” não imagina a trajetória de luta e a capacidade de se reerguer dos empreendedores que, em plena Paraíba, acreditaram no sabor e saúde do fruto paraense.

Aos treze anos de idade, Saulo Cazé da Silva, teve a oportunidade pela escola de ir jogar basquete nos Estados Unidos. Para conseguir o dinheiro fabricava sorvete caseiro e vendia na escola e no trabalho da mãe. Na ausência do filho, a mãe assumiu a produção. José Cazé da Silva, pai de Saulo, acreditou no produto, saiu do emprego e investiu na criação da “Sorveline Sorvetes Finos”.

As dificuldades apareceram e a empresa foi vendida. Todos os pontos de venda foram fechados, exceto um localizado no bairro do Bessa. A família teve que se desfazer dos imóveis restando apenas a casa onde moravam. Na lanchonete, pastel e caldo de cana foram incluídos no cardápio até que José Cazé conheceu o açaí. Na própria casa o empreendedor processava e envasava o suco e o creme. Em seguida, desenvolveu um rótulo com o nome Açaíto e informações sobre a fruta, logo estavam fornecendo para padarias e lojas de conveniência.

Cerca de quatro anos depois o empresário vendeu a lanchonete, juntou algumas economias e montou em um galpão em Cabedelo o que hoje é a JKZ Alimentos. "Na época, conseguimos o registro do Ministério da Agricultura, o certificado da Anvisa, a tabela nutricional e o código de barras para o produto", relembra Saulo. Com essa medida o produto passou a ser comercializado nos mais diversos comércios de alimentos do Estado. Atualmente a empresa conta com representações em Campina Grande, Sousa e Patos na Paraíba, além de Recife/PE, Natal/RN e Juazeiro do Norte/CE.

O sucesso do Açaíto se estendeu aos demais produtos como a Granola da Boa, um alimento à base de cereais e rico em fibras. Para atender a demanda crescente, a fábrica tem excedido toda sua capacidade de produção e atua com turnos extras. A partir da contratação de consultorias especializadas, a indústria pretende melhorar a padronização dos processos, a gestão financeira, de produção e comercialização.

E como no dicionário sucesso só vem depois de trabalho, a empresa começa agora a colher os frutos de tanto esforço. Em 27 de dezembro de 2010 adquiriam um galpão com o dobro da capacidade e mais dois terrenos ao lado. Todo esse investimento será determinante para a conquista de mais uma meta: “pretendemos levar o Açaíto a no mínimo 10 das 14 cidades que sediarão os jogos da Copa do Mundo de 2014”. Para isso, torcida e consumidores não devem faltar!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

MMARTAN - "Acreditávamos na marca e a marca acreditou em nós"



Oriunda de uma família de comerciantes, Sarah Albuquerque tinha o empreendedorismo correndo nas veias e o sonho de ter o seu próprio negócio. Em 2007 os planos da jovem saíram do papel e se transformaram na primeira franquia de lojas da rede de confecção para cama, mesa e banho MMartan, em João Pessoa.

Segundo a empresária a oportunidade veio com a abertura da marca para franquias. “Acreditávamos na marca e a marca acreditou em nós, fomos os primeiros franquiados da MMartan”. A partir daí, Sarah se deparou com um desafio ainda maior: lidar com obras, seleção e treinamento da equipe.

Encontrar pessoas que estivessem dispostas a assumir o compromisso com a empresa não foi uma tarefa das mais fáceis para a empreendedora. Entretanto, com o corpo de funcionários formado, a MMartan ofereceu um treinamento inicial aos colaboradores. A aprendizagem permanente tem sido uma das políticas que a empresária adotou para a empresa, investindo cotidianamente em capacitação e atualização tanto para a ela quanto para os colaboradores.

No último ano, o mercado teve um crescimento muito favorável pois a empresa pressentiu a oportunidade de ampliar o atendimento na maré dos bons negócios. Em julho, foi inaugurada a segunda loja da MMartan na Paraíba, em Campina Grande, consolidando ainda mais a marca no mercado.

Diferente da maioria das marcas voltadas para os produtos de cama, mesa e banho, a MMartan possui uma ampla cartela de produtos com qualidade reconhecida, estampas exclusivas, com quatro coleções anuais que acompanham as estações do ano. A menina dos olhos da empresa tem sido a linha Casa Moisés, recém adquirida marca carioca e agregada ao leque de produtos da empresa. Trata-se de uma linha confeccionada em algodão egípcio acima de 250 fios.

A loja oferece ainda a Linha Gourmet voltada para o público que gosta de ousar na cozinha, com aventais, jogos americanos e toalhas. Tem também uma série de produtos aromatizantes, roupões e sabonetes líquidos da Linha Casa. O carro chefe da empresa ainda são os jogos de cama. A MMartan se destaca no mercado por apresentar coleções para todos os tamanhos de cama, desde a solteiro até o tamanho king sise, com tramas que vão até mil fios do mais puro algodão.

Com toda essa qualidade e com a vocação empreendedora da proprietária, o resultado só poderia ser o destaque no Prêmio MPE Brasil ciclo 2010 na qual a MMartan foi finalista. Para os que estão começando a empresária Sarah Albuquerque dá a dica: “Antes de tudo procure descobrir se é realmente o que você quer, pois é necessário muita dedicação e amor ao que faz. Não adianta pensar só nos lucros, mas se realmente você está disposto a abrir mão de um sábado ou domingo, desmarcar a praia com os amigos para atender aos negócios”, explica Sarah.

Fonte: Ascom - SEBRAE/PB